PARQUE NACIONAL DO ITATIAIA, VALE A PENA CONHECER


Parque Nacional do Itatiaia

O Parque Nacional do Itatiaia é o primeiro do Brasil criado em 1937 por Getúlio Vargas. Está entre os estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais.


O Parque está dividido entre a parte baixa e a parte alta. Nós reservamos 2 dias para conhecê-lo.


Como chegar no Parque Nacional do Itatiaia

De São Paulo nós seguimos pela Dutra (BR 116) até Itatiaia (saída 318). Demoramos 3h30, com uma parada para um cafezinho e aproveitamos para abastecer o carro ainda no estado de São Paulo, onde o combustível é mais barato.

Melhor época para ir ao Parque Nacional do Itatiaia

A parte baixa pode ser visitada o ano todo (desde que não esteja chovendo), já a alta é melhor no inverno, na época seca.

Hospedagens na região do Parque Nacional do Itatiaia

Para visitar a parte baixa do Parque, ficamos na Pousada 4 Estações (*) que fica em Itatiaia no caminho da portaria do Parque. 
Atualização jan/2024 - pousada fechada

A pousada é bem simples, o quarto e o café da manhã são bons, mas o lugar não é legal, não tem nada. Para jantarmos fomos a Penedo que fica uns 12 km e é rapidinho.

Pousada 4 Estações - Itatiaia-RJ

Nossa dica:  fique em Penedo que é bem charmosa e tem bons restaurantes. Conhecemos a Pousada Rainha da Mata (*) que é linda, tudo novo, atendimento excelente e bom preço.


Se você for fazer só a parte alta uma boa opção de hospedagem é a Pousada Bonani (*) que fica em Itanhandu, cerca de 1h da Garganta do Registro  por uma linda estrada. Nós gostamos bastante. O chalé é muito bom, atendimento excelente e o café da manhã é bem caprichado. Os proprietários são muito atenciosos.

Pousada Bonani - Itanhandu-MG
Pousada Bonani - Itanhandu-MG
Pousada Bonani - Itanhandu-MG

(*) As pousadas estão com o link do Booking que é nosso parceiro há alguns anos.  Na primeira página do blog você pode consultar preços dos hotéis e reservá-los.



Nossos dias no Parque Nacional do Itatiaia


Primeiro dia (parte baixa do Parque)
Saímos cedo de São Paulo e às 10h30 chegamos a Itatiaia. Como a pousada estava no caminho da parte baixa, deixamos a mala e seguimos para o Parque. Vale lembrar que levamos água, lanches e frutas.
Na portaria do Parque fomos muito bem atendidos e pagamos R$ 16,50 cada um para visitar  o Parque por 2 dias consecutivos (só aceitam dinheiro). Confira no site do Parque o valor.

Na  parte baixa do Parque, você caminha pouco, o carro deixa bem próximo às cachoeiras e poços. Nós fomos no meio da semana e havia poucos visitantes. Imagino que no verão deve lotar.

Parque Nacional do Itatiaia
A primeira parada foi no Centro de Visitantes que é bem interessante, mas está carente de manutenção. Aí você conhece a história do Parque bem como animais da região.

Parque Nacional do Itatiaia - Centro dos Visitantes

Seguimos para Lagoa Azul, que na verdade é verde, e para o Complexo do Maromba.

Parque Nacional do Itatiaia - Caminho para Lagoa Azul
Parque Nacional do Itatiaia - Lagoa Azul que na verdade é verde
Parque Nacional do Itatiaia - próximo à Lagoa Azul

Até pretendíamos entrar na água, mas é muito gelada.

Parque Nacional  do Itatiaia

Parque Nacional do Itatiaia
Parque Nacional do Itaiaia - Cachoeira Véu da Noiva

No final do dia,  paramos no Mirante do Último Adeus e assim nos despedimos da parte baixa do Parque.

Parque Nacional do Itatiaia - Mirante do Último Adeus
Parque Nacional do Itatiaia - Mirante do Último Adeus

Voltamos para pousada e para nossa surpresa não havia um bom restaurante  para jantarmos, então fomos até Penedo que é perto. Lá jantamos na Casa do Fritz e gostamos. A comida é boa, mas o destaque são as cervejas artesanais de fabricação própria.

Casa do Fritz - Penedo

Penedo é charmosa, com vários restaurantes, lojinhas e pousadas. Até pensamos em passar uma noite lá, mas depois os planos mudaram.

Loja de chocolate em Penedo

Segundo dia (parte alta do Parque)
Tomamos o café bem cedo e seguimos  pela BR 354, que é uma bonita e boa estrada, até Garganta do Registro para pegar o caminho que leva ao Parque.


Nota: De Itatiaia para pegar a BR 354 é possível seguir por uma estrada paralela à Dutra e assim evitar de pagar o pedágio de R$ 12,70. Nós achamos um absurdo: você vem de São Paulo, paga o pedágio R$ 12,70 e já entra em Itatiaia. No dia seguinte você vai para a parte alta do Parque e tem que pagar novamente R$ 12,70, pois o acesso ao Parque é antes de Itatiaia. Se você voltar para Itatiaia ou Penedo para dormir terá que pagar mais R$ 12, 70 e ao voltar para São Paulo mais R$ 12,70. Portanto para passar 2 dias para visitar o Parque você terá que desembolsar só de pedágio neste trecho R$ 50,80.


Da Garganta do Registro seguimos por um sofrido caminho de pedras, 14 km  percorremos em 45 minutos. Às 10h  chegamos na portaria do Parque. Chegue cedo, pois há limite de carro no estacionamento do Abrigo Rebouças, onde iniciam as trilhas.
Na portaria fomos bem atendidos e orientados pelos funcionários. Lá você preenche um questionário e assina.

O pior vem depois da portaria, um trecho de 3 km até o Abrigo Rebouças que está em péssimo estado. Santo carro que nos levou até lá!

Estrada dentro do Parque Nacional do Itatiaia - parte alta

Nossa intenção era ir até a base das Prateleiras, para este passeio não é necessário contratar guia. Demoramos cerca de 3 h com parada para lanche e contemplação. Apesar de ser 5 km (ida e volta), nós cansamos, pois você sobe e desce  pedras.

Nota: Veja no site do Parque sobre as trilhas que você pretende fazer, pois se for preciso guia, você terá que contratá-lo antes.

Parque Nacional do Itatiaia - Pico das Agulhas Negras ao fundo
Parque Nacional do Itatiaia - Cachoeira das Flores
Parque Nacional do Itatiaia - Prateleiras
Parque Nacional do Itatiaia - Prateleiras
Parque Nacional do Itatiaia - Prateleiras
Céu azul e em um segundo as nuvens surgem e você fica literalmente nas nuvens.

Parque Nacional do Itatiaia - Prateleiras
Parque Nacional do Itatiaia - Base das Prateleiras

 Assim que as nuvens passaram, fizemos nosso lanche a 2.460 metros de altitude.

Parque Nacional do Itatiaia - Prateleiras

Terminado o lanche, começamos a descer.

Parque Nacional do Itatiaia 

Sabe que esta vastidão nos lembrou a Chapada Diamantina.

Parque Nacional do Itatiaia
Parque Nacional do Itatiaia - Pedra da Tartaruga
Parque Nacional do Itatiaia - Pedra da Maçã

Um parque todo à nossa disposição e que delícia de silêncio. Deitamos e ficamos quietinhos só ouvindo o vento e alguns insetos. Recordei minha infância, deitada e olhando as nuvens desfilando. Momento de muita gratidão!

Me sinto muito feliz em tirar o pé do acelerador. Em outras épocas eu iria querer fazer outras caminhadas pelo desejo de conhecer muitos lugares ao mesmo tempo.

"Gratidão é uma carta de Amor que a gente envia para o Universo."

Parque Nacional do Itatiaia

Depois de relaxar voltamos para o Abrigo Rebouças, onde estava o carro. Pelo caminho muitos  pássaros coloridos nos acompanharam e assim nos despedimos deste lindo Parque.

Veja também Travessia Ruy Braga

Ao chegarmos na BR 354 há alguns estabelecimentos comerciais que vendem produtos típicos da região. Meu marido ouviu que o pastel do Bar do Miguel é muito bom. Fomos lá e conhecemos o filho do Sr Miguel, que é um mineirinho muito simpático. Comemos o pastel de queijo e tomamos um cafezinho, tudo ótimo. Conversa vai, conversa vem e compramos queijos, café e cachaça.

Bar do Miguel
Daí seguimos por uma linda estrada pelas montanhas mineiras até Itanhandu. Demos carona para uma simpática senhora que nos contou das maravilhas que é viver por aquelas bandas: vida simples e feliz.

Montanhas mineiras 
Em Itanhandu procuramos a Pousada Bonani e fomos recepcionados com um delicioso suco de tangerina servido pelo proprietário Sr Silvio. Itanhandu é um município de Minas, lugar pacato e próspero. Nos foi dito que há emprego para todos e isto nos proporcionou imensa alegria, principalmente neste momento tão complicado que o país está vivendo.

Jantamos no Restaurante Juliano's que para nossa surpresa, peixe é a especialidade da casa. Uai e o torresminho, a couve, o tutu de feijão...? Pedimos arroz de polvo e badejo com brócolis que estavam ótimos.

Restaurante Juliano's - Itanhandu-MG

Terceiro dia (retorno para casa)

Na pousada tomamos um excelente café da manhã com direito a tapioca, omelete, coalhada. Tudo muito gostoso e preparado pela Letícia (esposa do Sr Silvio).

Café da manhã na Pousada Bonani

Passeamos um pouco por Itanhandu, vimos algumas bonitas construções antigas e que precisam de restauração. Daí seguimos por linda estrada até chegarmos na Dutra. No caminho paramos para almoçar em Passa Quatro. Almoçamos no Restaurante Villa Comini (Rua Dr. Arlindo Luz, 201 - centro). Boa comida por quilo e baratinho. Experimentamos uma sobremesa divina: creme de goiaba com queijo de minas. Bom demais!!!!

Estação Ferroviária de Passa Quatro - MG

De Passa Quatro até São Paulo demoramos 3 h. Chegamos antes das 16h e assim evitamos o congestionamento da grande cidade.



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