10 dias no Caminho da Fé

Caminho da Fé
Caminho da Fé - Foto: Davi Alexandre @d.a.v.fotografo


Fazer o Caminho da Fé estava em nossos planos há algum tempo. A ideia era fazer em junho, mas tivemos um imprevisto. No final de julho decidimos ir, mas nossa amiga que cuida do Sully não poderia ficar com ele. Sugeri ao marido ir sozinha, aí ele teve a ótima ideia de acompanhar de carro, assim o Sully iria com ele. Amei saber que ele estaria por perto, meu grande companheiro de vida. 


Pela dificuldade do Caminho, achei que não conseguiria fazer todo. Estava valendo tudo, fazer um dia, dois, tudo ou nada. Só sei que queria estar no Caminho. Fiz em 10 dias, pulei 2 trechos. Estes trechos fiz de carro com o Rê. Foi possível fazer dessa forma, porque o marido acompanhou.

Em 2015 fizemos o Caminho da Fé de Paraisópolis a Aparecida, como treino para o Caminho de Santiago de Compostela e não morremos de amores, pois o Caminho não estava bem sinalizado e achamos perigoso em alguns momentos. Hoje o Caminho está maravilhoso, com vários pontos de apoio e alternativas de hospedagem.


Caminho da Fé com apoio

É uma boa opção: quando um  quer caminhar e outro não gosta, mas curte natureza, fotografar, visitar lugares... Um segue peregrinando e o outro vai de carro. Na época seca, carros transitam tranquilo pelas estradas de terra com belíssimas paisagens. Lembrando que motorista tem que dirigir em baixa velocidade com todo cuidado, pois há peregrinos e ciclistas no Caminho.


Meu marido seguiu de carro, mas o espírito é peregrino. Pelo Caminho ofereceu água, ajuda aos peregrinos e papeou com alguns. Também caminhou em alguns trechos junto com nosso Sully, além de explorar atrativos fora do trajeto.


De onde partimos para fazer o Caminho da Fé

Partimos de  Águas da Prata-SP. Lá procuramos a Associação, comprei a credencial (R$ 20,00) e segui carimbando por onde passei. Assim pude retirar o Certificado de Conclusão do Caminho da Fé quando cheguei a Aparecida.


Águas da Prata, pequena cidade do estado de São Paulo e que oferece poucas opções de restaurantes e serviços. Dormimos uma noite para iniciar o Caminho de 32 km logo cedo.


Águas da Prata
Águas da Prata

Como foi meu Caminho da Fé

A direção é certa, só seguir as setas amarelas, mas teu coração vai te dizer onde parar ou seguir, assim o Caminho foi acontecendo. O seu Caminho poderá ser diferente do meu.


1º dia - Águas da Prata-SP a Andradas-MG

Saí de Águas da Prata às 6h, ainda escuro. Marido e Sully me acompanharam por um tempo e depois retornaram para hospedagem onde pegaram o carro para seguir no Caminho.  No início já fiquei emocionada quando vi em uma placa escrito:

Fecha os olhos e peça ao vento para "Levar tudo que for desnecessário". Daqui para frente leve apenas o que couber na mochila e no coração.


Era sábado, de um céu azul divino que não esquecerei jamais. Cruzei com diversos ciclistas e muitos "desejos de bom caminho" foram trocados. Por alguns quilômetros caminhei com um simpático casal que estava em outro ritmo e em um determinado momento nos separamos. 


Caminho da Fé de Aguas da Prata a Andradas
Caminho da Fé


Segui encantada fazendo no meu ritmo, apreciando cada detalhe, agradecendo por cada passo dado. Encontrei com o marido na estrada que também estava curtindo a beleza da região. 


O marido visitou o Pico do Gavião e aproveitou para conhecer Azeite Terras Altas. Almoçou no Oasis Café MG e gostou muito.


Pico do Gavião
Pico do Gavião


Este trecho inicial não tem apoio (bar, água, banheiro). Um carro passou oferecendo água e ganhei paçoquinhas. Achei muito carinhoso. Você não tem ideia o quanto este gesto anima 😀


Capela Sagrado Coração de Jesus
Capela Sagrado Coração de Jesus


Na metade do Caminho há a Capela Sagrado Coração de Jesus (acima) com banheiro, bica e uma mesa. Sentei, comi um lanche, descansei um pouco. 


Caminhei mais um tantão, avistei um olival e sentei na sombra, comi e descansei mais um pouco. Fiquei admirando as montanhas, conversei com as abelhas e antes de partir,  agradeci a oliveira pela sombra. Você deve achar que enlouqueci. Nada disso. Estava feliz, plena e assim finalizei os 32 km com a certeza que chegaria a Aparecida.


Encontrei com o marido na cidade, visitamos a Igreja Matriz de São Sebastião, conversamos com o simpático padre e carimbei a credencial.


Igreja Matriz de São Sebastião - Andradas
 Igreja Matriz de São Sebastião


Adoramos Andradas e sugeri ao marido ficarmos mais um dia, ótima decisão. Veja como foi nosso dia em Andradas.


2º dia Andradas a Barra


O dia amanheceu maravilhoso. O marido me levou até a Igreja Matriz de São Sebastião onde tem a sinalização da seta amarela e segui minha jornada.


"Confiar em Deus abre um mar de possibilidades na nossa vida. Tenha sempre força para não desistir e coragem para persistir." 


Passei por parreirais, cafezais e vi muitos tucanos. Alguns motoristas pararam oferecendo água, perguntando se estava bem. Muito carinho.


Logo surgiu a Serra dos Lima que foi dureza. No topo uma lanchonete que parecia uma miragem. Acho que fiquei por lá admirando a vista por mais de uma hora. Aproveitei para comer, conversei com as pessoas. Quem apareceu na lanchonete foi o marido. Tiramos fotos. Ele foi para a pousada onde passaríamos a noite e eu segui caminhando.


Lanchonete Serra dos Lima
Lanchonete na Serra dos Lima


Hospedagem: Pousada João e Joelma. Fomos recebidos pela carinhosa Ana. Estávamos sozinhos na pousada, jantamos com João e Joelma, seus filhos e papeamos bastante.


3º dia   Barra a Inconfidentes


Saí por volta das 7h , só lindeza pelo Caminho além da Serra do Sabão, subida brava. Estava descansada, então, foi tranquilo.


Caminho da Fé
Caminho da Fé


Barra não tem muitos atrativos, sendo um ponto de descanso para os peregrinos. O marido ficou um pouco mais na pousada, perguntou se havia algum lugar para conhecer, indicaram uma cachoeira que fica perto e foi uma grata surpresa.


cachoeira na Barra - Andradas
Cachoeira perto da pousada

Antes de chegar em Crisólia há um longo trecho que caminhei  por uma estrada asfaltada. Fui atacada por uma matilha de cachorros raivosos. Não tenho medo, converso com eles, mas estes não queriam conversa. Não morderam. Um peregrino que estava à frente, voltou um pouco em minha direção e logo consegui passar pelos cães. Deu medo!😲


Em Ouro Fino encontrei com o marido e almoçamos no Café Caminho de Minas que é ótimo, excelente atendimento, pet friendly e fica em frente ao Menino da Porteira.


Passeamos rapidamente por Ouro Fino que tem umas construções belíssimas e o  Santuário de São Francisco de Paula e Nossa Senhora de Fátima. Depois segui caminhando na direção de Inconfidentes.


Santuário de São Francisco de Paula e Nossa Senhora de Fátima
 Santuário de São Francisco de Paula e Nossa Senhora de Fátima


Encontrei com o marido em Inconfidentes na entrada da cidade, na bela Capela de São Judas. 


Capela São Judas
Capela São Judas 


Em Inconfidentes há uma Universidade Federal, é a cidade do crochê e tem vários caminhos: das Capelas, da Fé, Nhá Chica, da Prece e Graças e Prosas. Visitamos o Museu de História Natural Professor Laercio Loures.


Pelas ruas de Inconfidentes-MG
Inconfidentes-MG


A melhor parte de uma viagem é o caminho... Descubra seu caminho!


Hospedagem: Pousada Santa Varanda, fomos recebidos pela Selma e Léo com muito carinho. Ótimo café da manhã. No jantar preferimos pedir uma marmita de um restaurante da região, sugerido pela Selma, comida barata e saborosa.


4º dia Inconfidentes a Tocos do Moji


Dia lindo e fresco. Conheci os três meninos de Campo Belo-MG, que caminham muito. Como pulei 2 trechos, encontrei com eles mais algumas vezes.


Parei em um bar para carimbar a credencial e depois para visitar a linda Capela de Nhá Chica. Há um ponto de apoio ótimo, com banheiro, carimbo e aproveitei para beber um delicioso caldo de cana. 


Capela Nha Chica
Capela Nha Chica


Parece que o Caminho fica cada dia mais lindo, do alto das montanhas sentindo o vento no rosto, coisa boa de viver.


Neste trecho o marido visitou o Alambique Empório Amburana. Conheceu todo o processo de produção e visitou o espaço de maturação das cachaças em barris de madeira. 


Alambique Empório Amburana
 Alambique Empório Amburana


Em Borda da Mata, almoçamos no Restaurante Sal & Pimenta, comida boa. Visitamos a belíssima Basílica de Nossa Senhora do Carmo. 


Basílica de Nossa Senhora do Carmo
Basílica de Nossa Senhora do Carmo


Deste ponto segui de carro com o marido até a Porteira do Céu, onde conhecemos a gaúcha Mariza e o Davi de Campinas. 


Porteira do Céu
Porteira do Céu
Foto: Davi Alexandre @d.a.v.fotografo

Conversamos, tiramos fotos e já que estávamos de carro compramos morangos deliciosos produzidos na região. Segui de carro até a Capela de São Peregrino, daí caminhei até Tocos do Moji. 


Capela de São Peregrino
Capela São Peregrino


Em Tocos do Moji provamos o pastel de milho que é uma delícia.


O marido foi para Paraisópolis, onde alugou uma casinha para ficar 3 noites, pois a localização possibilitaria ter acesso aos demais trechos por onde eu passaria. Dormi em Tocos do Moji.


Hospedagem: Pousada São Geraldo. Fui recebida com muito carinho pela Maria.
O ótimo jantar e café da manhã foi na Pousada Beira Rio que fica próximo. Lá encontrei 3 rapazes que se conheceram no Caminho e estavam seguindo juntos. Papeamos um pouco e nos encontramos novamente na pousada em Estiva.


5º dia - Tocos do Moji a Estiva


Belo dia, paisagens belíssimas, mas foi puxado, muito sobe e desce.


Caminho da Fé - trecho Tocos do Moji a Estiva
Caminho da Fé


Primeiro descanso foi na Parada do Coco com uma vista linda, mal sabia o que viria pela frente.


Estiva é a Terra do Morango.  Parei no Cantinho do Peregrino Jack Bruno, onde dona Vilma preparou o melhor suco de morango que já provei. A família tem uma plantação de morangos e comi muitos. Por lá fiquei um bom tempo e conversamos. Quanta história de vida!


Caminho da Fé - Cantinho do Peregrino Jack Bruno
Caminho da Fé


A próxima parada foi na Pousada São Francisco da Fazenda Velha onde a proprietária mostrou a bonita pousada e também a bela Capela de São Francisco.


Capela Pousada São Francisco Vila Velha
Capela da Pousada São Francisco da Fazenda Velha


Já era hora do almoço, cansaço bateu, mas tinha mais 10 km pela frente, um pó danado (muito seco). Segui descendo muito e depois subi, subi demais, mas sem deixar de contemplar tanta beleza. Um dos meninos de Campo Belo-MG apareceu, conversamos um pouco, o que me deu ânimo. Quando o cansaço chega, algum anjo aparece. No alto da montanha uma capelinha, uma parada e bora  descer novamente.


Na descida encontrei um senhor, conversamos, sugeriu que eu parasse na casa dele para tomar água fresca e que a esposa estava lá. Parei e um dos meninos de Campo Belo-MG, estava na casa. A esposa do senhor recebe com muito carinho. Logo chegaram os outros dois meninos de Campo Belo. Tomamos caldo de cana e comemos pastel, papeamos e o cansaço se foi. Juntos seguimos para Estiva onde ficamos na mesma hospedagem. Não lembro o nome deles, mas foram anjos do Caminho.


O marido, pela manhã, fez com Sully um trecho do Caminho da Fé que passa por Paraisópolis. Conheceu o morro da Cruz, que fica bem perto da cidade e depois seguiu pelo Caminho passando pelo Portal do Paraíso, onde se tem uma linda vista da região. No final da tarde foi ver o belíssimo pôr do sol no Pico do Machadão.


Portal do Paraíso - Paraisopolis
Caminho da Fé



Hospedagem: Pousada Poka, ótimo café da manhã
Na pousada encontrei com a Mariza e o Davi. Jantamos juntos em um restaurante próximo à hospedagem. Deliciosa panqueca.

6º dia - Estiva a Consolação

Amanheceu com um céu vermelho, uma lindeza só. Café da manhã com morangos, um luxo.

Cruzei a Rodovia Fernão Dias por uma passarela e do outro lado surgiram  plaquinhas coloridas, com muitas mensagens bonitas. 

"Abraçar é encostar o 💓 no outro."

Não tinha ideia que neste trecho viveria uma das experiências mais lindas do Caminho.


Encontrei com a Mariza e o Davi na frente da Capelinha de São Bento, lugar de paz com direito a canto gregoriano. Junior Marques, num trabalho voluntário, presenteia os peregrinos com este espaço iluminado. Logo ele apareceu e com palavras amorosas nos deixou emocionados. Perguntou algo assim: O que é melhor em uma peregrinação? Eu respondi: o caminho. Ele disse: Voltar para casa AINDA MELHOR.



Capelinha São Bento - Caminho da Fé
Capela São Bento


Com Mariza e Davi continuei caminhando com um papo bom, coração leve.


Na Serra do Caçador, encontrei com o marido, aí me despedi da dupla mais querida que o Caminho me deu. Muito amor por estes dois😍


Serra do Caçador
Serra do Caçador


No topo da Serra do Caçador, com uma vista maravilhosa, comemos um lanche (eu: pão com ovo e marido: pão com linguiça) e seguimos para Paraisópolis. Este foi o 2º trecho que pulei.


Passeamos um pouco por Paraisópolis e jantamos no Bar e Restaurante Cabocla, ótimo atendimento e comida saborosa. 


Paroquia São José de Paraisópolis
Paróquia São José de Paraisópolis


Hospedagem: dormi na casinha de Paraisópolis


7º dia - Paraisópolis a Luminosa


Saímos cedinho, fomos tomar café na padaria na praça da igreja. Me despedi do marido e do Sully que neste dia foram para um apartamento em Campos do Jordão.


O Caminho continua cada dia mais lindo. Segui relembrando quando fizemos o Caminho em 2015.


Caminho da Fé - trecho Paraisópolis a Luminosa
Caminho da Fé


Primeira parada foi no Cantinho do Peregrino onde descansei, comi uma torta, conversei e carimbei a credencial. 


Mais pra frente encontrei a Kris, uma moradora da região, que recebe os peregrinos com muito carinho. Conversamos muito, fiquei emocionada. Ela me deu uma plaquinha linda escrito "Sorria". Engraçado que várias vezes me peguei sorrindo neste Caminho. Também ganhei docinhos de leite. 


Caminho da Fé - trecho Paraisópolis a Luminosa
Caminho da Fé - encontro com Kris


A última parada foi no bairro Cantagalo em São Bento do Sapucaí, onde entrei em um bar, comprei uma água com gás bem geladinha e fiquei por um tempo. Estava muito seco, o calor cansa demais. Segui firme até avistar a pequena Luminosa que parece um cenário. No céu um colorido de voo livre. Imagino o quanto deve ser lindo ver a região de cima. 


Hopedagem: Pousada  Casa Gonçalina, melhor banho do Caminho. Pousada nova e confortável. Bom jantar e café da manhã. A proprietária contou a interessante história da casa onde foi criada e que agora é a pousada.


Casa Gonçalina
Pousada Casa Gonçalina



8º  Luminosa-MG a Campos do Jordão-SP

Sabia que o dia não seria fácil na temível Serra da Luminosa. No final seria ótimo, iria encontrar o marido lindo. Saí cedinho, tempo nublado, bom para caminhar, como sou abençoada.


Luminosa
Luminosa


Antes da subida encontrei com dois moradores que estavam conversando. Um perguntou: A senhora vai para Aparecida? Respondi: sim. A senhora é muito corajosa. O outro morador disse: Ela tem fé, só com coragem ela não estaria aqui. E enfatizou olhando para mim: Grava isso. Claro que fiquei emocionada.


Muitos ciclistas passaram por mim desejando um bom caminho e logo cheguei na Pousada da Dona Inês. Fiquei um tempo por lá contemplando, conversei com dona Inês e com seu filho.


Pousada D Inês - Luminosa
Pousada Dona Ines - Luminosa


Voltei para o Caminho, estava em estado meditativo quando tomei o maior susto. Uma vaca despencou do barranco. Ainda bem que ela não se machucou. e que eu não desmaiei, confesso que morro de medo de vaca e cavalo. 


A subida não terminava nunca, foi esquentando, fui tirando as blusas até que cheguei na placa Divisa MG-SP.  Continuei caminhando e logo vi Rê e Sully vindo em minha direção, que alegria estar com eles 💓 Caminhamos por um bom tempo até chegar no carro. O tempo mudou, anunciando chuva. O marido preparou um almoço gostoso de domingo. Bom demais!


Final da tarde fomos passear por umas ruas bonitas de Campos do Jordão. Não visitava a cidade há mais de 20 anos, preferimos cidades mais tranquilas. Passamos rápido no centrinho de Capivari que estava bem movimentado.


Campos do Jordão
Campos do Jordão


9º - Campos do Jordão a Gomeral


Amanheceu chovendo muito, tomamos café e o marido me levou até o Horto Florestal para seguir  pela Estrada das Pedrinhas. Frio, chuva e eu toda encapotada. Marido e Sully caminharam um pouco comigo e aí segui descendo pela estrada com todo cuidado do mundo para não escorregar.

 
No Caminho fica a bela Capela Nossa Senhora Aparecida e Santa Filomena uma homenagem e retribuição ao Caminho da Fé dos peregrinos do Oeste do Paraná. Cheguei junto com um casal que estava de carro. Eles fizeram uma linda oração, fiquei emocionada e chorei como criança. Conversamos um pouco, o casal perguntou sobre a peregrinação e claro que expliquei com a maior emoção do mundo.



Capela Nossa Senhora Aparecida e Santa Filomena
 Caminho da Fé


A chuva diminuiu e consegui caminhar um pouco mais rápido, mas a hospedagem que eu iria ficar não chegava nunca 😔


Na pousada conheci uma turma simpática de Londrina-PR, com eles jantei e tomei o café da manhã.


Hospedagem: Pousada do Agenor. Bem recebida pela Elen. Ótimo jantar e café da manhã.


10º - Gomeral a Aparecida

Saí cedo, caminho plano, tranquilo, mas ainda peguei chuva e foi um sufoco colocar a capa de chuva sozinha 😐, mas consegui.


Caminho da Fé - trecho Gomeral a Aparecida
Caminho da Fé


Os últimos quilômetros são feinhos. Perto de Aparecida estava acontecendo uma festa escolar. Assisti um pouco a gincana e um dos organizadores me deu um saquinho com maçã, suco e biscoito. Mais um carinho.


Cheguei a Aparecida, fiquei alguns instantes olhando e agradecendo. O Caminho percorrido passou como um filme nas minhas lembranças.


Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida
Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida


Logo o marido chegou e fomos ver a imagem de Nossa Senhora, tão simples e tão forte. Muita emoção.

Retirei o certificado do caminho, fomos à missa e depois tiramos fotos com alguns peregrinos.


Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida
Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida


Escrever este relato, foi uma viagem de emoções. Só posso dizer que se você tem vontade de fazer o Caminho da Fé, faça 💓





  

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